Conversando com Arlindo Abdalla — assessor e consultor em comunicação em geral — foi possível entender mais sobre o mundo analógico e digital da publicidade e propaganda. Trouxemos um pouco desses aprendizados para você.
- Sobre o Arlindo Abdalla
- O digital e o analógico
- Mentalidade digital
- Aprender com o analógico
- Dicas de conteúdo
Sobre o Arlindo Abdalla
Arlindo iniciou na propaganda no final dos anos 70, começou na Thompson trabalhando com a conta da Alpargatas. Também trabalhou em outras grandes empresas, como a MPM. Foram grandes experiências e com muitos aprendizados. Teve uma agência própria por um tempo, mas depois voltou para outra grande agência, a DPZ.
O digital e o analógico
Antes os caminhos da propaganda eram muito longos, pensava na campanha, passava para televisão e depois tinha o instituto que ia para rua saber como as pessoas receberam esse anúncio. Em seguida adaptava a campanha, as edições dos vídeos eram realizadas na moviola, uma máquina enorme em que se pegava os filmes cortava e colava, ou seja, eram edições físicas.
Naquele tempo o conceito da campanha era detalhado e conferido para ter certeza que aquele caminho era o ideal. Era um momento cheio de emoções quando o comercial passava na televisão. Já hoje é mais instantâneo, em uma semana pode testar várias possibilidades.
Mentalidade digital
Arlindo relatou que passar a ter uma mentalidade digital foi um processo natural, pois ele teve a oportunidade de ter um computador em 91, quando ainda não era massificado. Então não houve um impacto, ele conseguiu acompanhar as novidades aos poucos.
Aprender com o analógico
Uma análise conceitual como era feito na época do analógico é fundamental para essa época digital também. Cada marca tem a sua personalidade, por isso é preciso entender e ter fundamento para preservar essas características únicas em todas as manifestações.
Dicas de conteúdo
Arlindo Abdalla nos contou que está lendo livros de filosofia, de Santo Agostinho e C. S. Lewis, que são importantes para entendermos mais o mundo.